Faz mais de 6 meses que eu assisti a estreia de The Last Stop In Yuma County no Fantastic Fest e parece que eu assisti o filme ontem a noite.
Difícil acontecer isso comigo.
Quando eu demoro pra escrever sobre algum filme eu preciso olhar anotações, quando as fiz, ou dar uma olhada em trailer e afins.
Mas esse thriller abilolado é tão bom que eu lembro de detalhes, como a plaquinha das tortas.
Claro que isso eu me lembro porque entrevistei o diretor e quando perguntei sobre a placa, achando que era uma dica sobre o que iria acontecer no filme, ele disse que era na verdade uma réplica de uma plaquinha que a mãe dele tem na cozinha. E eu já tirando conclusões e complicando a parada toda.
Mas ele concordou comigo que poderia ser também, mas que teria sido acidental.
O filme se passa nessa última parada de Yuma, no último posto com combustível e comida pelas próximas centenas de milhas.
E o povo para, come, abastece e se joga na estrada.
Mas no exato momento do filme o posto está sem combustível, porque o caminhão tanque atrasou e só vai chegar horas mais tarde.
E para o restaurante/café vai o vendedor de facas (Jim Cummings) esperar para poder seguir viagem.
Para sua sorte, tudo está bem tranquilo, tudo vai bem. Até que chegam uns caras bem mal encarados que logo já contam que são ladrões de banco e não estão ali pra fazer amigos.
Muito pelo contrário, já que a desgraceira que acontece dali pra frente é digna do melhor admirador do Tarantino possível.
Inclusive, este filme, ao se passar num café como o do início de Pulp Fiction, deixa claro ao que veio o diretor e roteirista Francis Galluppi.
The Last Stop por momentos parece uma peça de teatro onde os personagens vão entrando no cenário e ninguém sai.
É engraçado ao mesmo tempo que é violento, o que dá até um alívio pra sanguinolência toda, graças ao talento do diretor Gallupi.
NOTA: