The Breaking Ice é um romance bem dramático chinês que por pouco não entra num #aleertafilmão.
E só não entrou porque o filme conta uma história de trisal… Brincadeira.
Nem é trisal per se, é meio que um triângulo amoroso bem isosceles, onde a guia turística daquelas de mega fone no ônibus e nos parques Nana, fica meio com dó de Li, um turista bem perdido numa cidadezinha do norte da China, pertinho da Coréia do Norte, e o leva para passar uns dias com seu mais que amigo Han, já que Nana tira uns dias de folga.
O que acontece em The Breaking Ice é uma historinha de amor, ou de paixão, bem diferente do “amor líquido” do Bauman.
Aqui parece que mesmo que superficial, o que os 3 sentem uns pelos outros é algo mais profundo do que eles mesmos esperavam.
Os 3 que já são adultos, por vezes se comportam como adolescentes, o que é bem engraçado de se ver, ao mesmo tempo que as responsabilidades com chegaram com a idade não são deixadas de lado quando o calo dói.
Ou os calos.
Os dias que os 3 amantes/amigos/ficantes passam na nossa frente, nesse meio do nada chinês, poderia acontecer em qualquer megalópole de qualquer canto do mundo que a gente iria acreditar e entender.
E isso faz do filme de Anthony Chen uma preciosidade: conta a história de sua vila e ela será universal, já disse o poeta.
Chen, inclusive, é o único diretor de Singapura a ser premiado em Cannes e este novo filme estreou por lá ano passado.
NOTA: