Dramão polonês, bonitinho mas ordinário.
Bem decepcionante, na verdade.
A grande coisa do filme é que é produzido pelo mesmo povo que fez o lindaço e bem bom Com Amor, Van Gogh, baseado nas cartas que Vincent trocou com seu irmão Theo, lembra? Aquele filme que a gente amou muito.
Daí demoraram 4 anos pra lançarem filme novo e eis que veio The Peasants, baseado em um livro de um vencedor do Nobel, um dramão bem novelesco e bem… chato.
Que filme sem graça, minha gente.
Mas é lindo, todo filmado com uma direção de arte bacana, elenco bem bom e todo pintado à mão, quadro a quadro, por uma equipe gigante de artistas talentosíssimos.
O filme é um bálsamo para os olhos, remetendo em muitos momentos a obras de artes conhecidas, inclusive, o que dá um charme bem peculiar ao filme.
Mas a história é a mais sem graça de todas.
Passado em um vilarejo no final do século XIX, The Peasants, Os Camponeses, conta a história de Jagna, a menina solteira mais linda do lugar que precisa se casar, segundo sua mãe e segundo todas as mulheres do lugar.
Ela aos poucos vai se afeiçoando a Antek, um homem bonito e gentil que também gosta dela. Mas ele tem uma problema grande: é casado com Hanka, filha de Maciej, um dos homens mais ricos do vilarejo, que mais tem terras e que é convencido por seus amigos que ele é quem deve se casar com Jagna.
Pra isso ele oferece dinheiro e terras à sua futura sogra, que topa a empreitada, ops, topa o casamento e a treta toda começa entre os 2 homens que gostam de Jagna, a moça mais fofa, mais linda e mais sem gracinha de todas.
Tá, ela é fofa, é linda, é bacaninha, é o tipo de mocinha super idealizada de romances e até tentaram deixá-la mais empoderada e tal, mas soa bem forçada essa feminista nesse lugar que acaba tendo a história que tem.
O filme parece Jagna: fofo, lindo, com um draminha básico de romance óbvio e sem muito sal. Mas até vale.
NOTA: 1/2