Tiger Stripes é um dos filmes queridinhos da crítica e das listas de melhores de 2023 que eu só consegui assistir agora.
A ansiedade era grande, já que o filme saiu com o prêmio de melhor filme da Semana da Crítica do Festival de Cannes de 2023 e o mundo todo diz que a diretora Amanda Nell Eué um dos nomes a serem seguidos a partir de então.
Bom, meu povo, eu achei o filme bonitinho mas ordinário.
O filme é vendido como um coming of age de body horror, um filme de crescimento adolescente misturado com horror físico.
Como eu sempre digo, o povo vende o que e como quer e compra quem quer.
Eu não comprei.
Tiger Stripes é um filme malaio, esqueci de dizer, sobre uma adolescente bem interessante que acabou de ficar menstruado. Parece que por lá esse é um passo ruim na vida, já que desde que suas amigas da escola ficam sabendo ela começa a ser totalmente hostilizada principalmente por suas amigas mais próximas que não querem ficar mais perto dela porque segundo as fofas logo ela vai engravidar e pior, agora ela fede.
Mas Zaffan não aceita isso, tenta de todas as formas continuar sendo a menina bacana e engraçada e inteligente que sempre foi, mesmo tendo que esconder um outro detalhe que vem acontecendo com ela desde então: ela está começando a virar um tigre.
Mas o povo da escola, principalmente os professores e a diretora acham que ela está possuída por um demônio e vão resolver isso de qualquer maneira.
Bom.
Bem.
Tiger Stripes pra mim deveria ter sido vendido como uma comédia.
Como o filme sério que parece ser, Tiger Stripes pra mim acaba parecendo uma caricatura de body horror, mal realizada e bem tosquinha.
Agora, enquanto comédia, Tiger Stripes poderia estar no nível dos clássicos dos Trapalhões. E isso é um super elogio.
Na minha opinião o filme além de caricatura é meio que o filme exótico que Cannes premiou meio que pela cota.
E isso me deixa com mais raiva ainda porque a diretora, competentinha e ok e olhe lá agora tem um super prêmio em mãos capaz de abrir portas enormes. Só espero que abra a porta de uma escola de cinema.
NOTA: 1/2