Vencedor de 5 Cesar’s, o “Oscar” do cinema francês, O Reino Animal é um absurdo de bom.
O filme é uma ficção científica que se passa na França nos dias de hoje onde algumas pessoas estão virando animais.
Aos poucos, mas se tornando animais que, claro, não são bichinhos fofinhos, mas uns bichos meio bizarros.
Obviamente que as pessoas “normais” não estão gostando nada disso e perseguem essa espécie nova, que eles chamam de raça bizarra, fazendo com que ou essas pessoas fujam e se escondam em florestas, ou se entreguem e vivam em hospitais super controlados ou na pior cenário, são mortos.
François (vivido pelo grande Romain Duris), tem a esposa internada em um desses hospitais que, como ele mesmo diz, contra sua vontade, apesar de não ter opção, porque ou ela seria hospitalizada ou presa e separada da família.
Neste hospital ele e seu filho Émile (Paul Kircher) eles conseguem se encontrar periodicamente com a esposa e mãe e conseguem acompanhar sua transformação, o que lhes dá muito medo e apreensão.
O que acontece com a família dali pra frente é muito bem contado por um roteiro dos melhores e muito bem dirigido pelo Thomas Cailley, um dos diretores mais inventivos do cinema francês mais comercial.
As ideias são ótimas, o papel de policial compreensiva de Adèle Exarchopoulos é bem interessante, mas o filme tem uma virada de foco no meio que na minha opinião deu uma caída no produto final, que prometia
No final das contas quem me surpreendeu muito no filme foram o já não tão moleque que promete muito Paul Kircher, o filho e também Tom Mercier, um cara que que surpreende a cada filme que faz, aqui vivendo um dos homens-bichos.
NOTA: