Eu sou muito fã do diretor belga Tim Mielants por causa de seu filme Patrick, um dos melhores delírios cinematográficos dos últimos tempos.
Wil é o novo filme do cara, agora lançado pela Netflix e só por isso eu espero que eles coloquem Patrick no cardápio que nos lferecem.
Wil se passa em 1942, em Antuérpia na Bélgica, bem no meio da invasão nazista da Segunda Guerra Mundial.
O Wil do título é Wilfried Wils, um policial belga que precisa lidar com os oficiais alemães que comandam a cidade a seu jeito truculento, fascista horroroso.
Uma noite, Wil e seu companheiro policial precisam ajudar um nazista a prender uma família judia quando descobrem que na verdade o porco alemão estava apenas querendo o dinheiro e as jóias e pretendia matá-los.
Wil, num ímpeto protetivo a todos, mata o nazistóide e a partir sua vida vira de cabeça pra baixo porque ele não só precisa se proteger mas também a família judia e sua própria família.
Com esse ato mais radical, Wil é levado a conhecer a resistência belga na Antuérpia e acaba sendo um ativo importante, já que ele como ex aluno de um mestre das artes que se aliou aos alemães, acaba conseguindo informações importantes para o lado “do bem”.
Wil, o filme, é um thriller dos bons, onde a gente vê muito o quanto o mal, o quanto os vilões da vida real são muito piores que os vilões da ficção.
O nazistão desgraçado, responsável pela cidade toda, é um personagem que pro meu medo, parecia saído do governo bozolóide, de tanto que ele é prepotente, gritando o tempo todo, fazendo e desfazendo ao seu bel prazer.
Corra que a diversão, mesmo indigesta, é garantida.
NOTA: 1/2