Ai Dan Levy, que cafona você como diretor de pretensa comédia romântica triste.
Que filme meia boca e pior, que personagem errado o seu Marc, que no release do filme é um cara que fica totalmente devastado porque o marido morre em um aciednete na noite de Natal saindo de casa mas no filme Marc é o cara mais blasé, mas almofadinha, mais sem graça do cinema de 2024.
Ele tem 1 amigo que é seu ex (Himesh Patel) e que lambe o chão que Marc pisa e tem uma melhor amiga, Sophie (Ruth Negga), aquelas fag rags que são exageradas, pegam todos os caras, arrumam amigos do peguete hétero pra pegarem as amigas bichas, bebe muito, toma bala, dá muito trabalha mas é a amiga mais legal de todas.
Sabe caricaturas?
Todos os personagens deste filme são.
Mesmo o marido que morre (Luke Evans) era o mais idealizado de todos, lindo, bacana, gostoso, rico, agrada todo mundo, filantrópico e o roteiro vai “desconstruindo” o fofo sem que ele possa se defender porque, né.
Do Outro Lado da Dor só não teve uma notinha pior porque existem 2 personagens bem pequenos que salvam um pouco o filme: a advogada (Celia Imrie) de Marc, que mesmo sendo tratada friamente pelo cliente pseudo rico se sai bem e um francês bonitão (Arnaud Valois), inteligente, interessante que quase serve de boy toy do blasé chato.
Dan Levy deveria ser diretor de arte, figurinista, de projetos bem camp, bem exagerados, bem gays, porque pra isso ele é bom, veja-se o figurino e as perucas de Schitt’s Creek que ele bate no peito com orgulho pra dizer que ele comprou tudo com seu próprio dinheiro.
E olhe lá.
NOTA: