Quando eu li que um filme espanhol estava sendo feito sobre o desastre dos jogadores uruguaios nos Andes, eu não entendi direito.
Daí eu li que o diretor do filme era o “vou te fazer chorar” J. A. Bayona.
Ontem assisti o filme tão celebrado, ainda sem entender o propósito, e no final eu chorei.
Talvez porque eu esteja nuns dias chorosos, talvez porque o diretor força mesmo a barra ao contar a história do avião que ficou perdido pelas montanhas chilenas por mais de 2 meses forçando seus sobreviventes a comerem carne dos seus familiares e companheiros que iam morrendo.
O diretor Bayona abusa dos closes, da câmera grudada no rosto de seus personagens, o que aumenta sempre a probabilidade de choro em uma história tão dramática.
O elenco ajuda bem porque os caras são bons, não tem ninguém ali nas mais de 2 horas de filme que eu tivesse pensado que não estava mesmo congelando e definhando em minha frente.
A Sociedade da Neve é um bom filme, bem exagerado ao mesmo tempo que bem sensível e tem feito um sucesso grande, tanto que a Espanha o elegeu para concorrer ao Oscar 2024. Mas isso é tudo.
NOTA: