Uma coisa que todo ano me deixa abilolado é a quantidade de filmes de Natal fofos lançados por ano.
Principalmente aqueles filmes do Hallmark Channel, filmes de família, sempre com as mesmas histórias ou da pessoa que precisa voltar pra casa dos pais para as festas e reencontra alguém que namorou na adolescência e acabam se apaixonando de novo; ou a pessoa que precisa trabalhar em alguma cidade pequena para cobrir o acendimento da árvore gigante ou da árvore feita de repolhos ou algo assim e se apaixona pela personagem mais improvável de todas.
Uns anos atrás eu até escolhia uns 2 ou 3 desses aleatoriamente para ver e sempre me arrependia, os filmes me davam até dor de garganta de tanto açúcar no roteiro.
Eu gosto de filmes de Natal, mas sempre os pouco prováveis, geralmente os que o Papai Noel é bêbado, ou assassino ou no caso deste norueguês, um filme sobre elfos assassinos.
Ontem falei da porcaria que é o filme de Natal do Eddie Murphy. Hoje vamos de comédia sangrenta de horror natalino norueguês.
Tem Alguma Coisa no Celeiro me deixou primeiro espantado pelo bom humor na história da família americana que herda uma casa no interior da Noruega e descobre da pior forma possível que elfos vivem no celeiro.
Pior forma porque eles ouvem muitas histórias pela cidadezinha dos elfos que são inofensivos se você seguir 3 regras básicas para não incomodá-los.
Enquanto essas regras são seguidas, a família fica bem sossegada mesmo sem saber que ali ao lado estão os elfos numa convivência pacífica e quase engraçada.
Quando o acaso aliado à falta de sorte se juntam, o banho de sangue começa: os baixinhos de chapelões são infernais, muito do mal e não estão nem aí pra quem fez o quê.
E o banho de sangue não pára, é muita doideira, muito absurdo, muito cenário improvável e muito elfo desgraçado acabando com a vida dos gringos. Mas não só isso.
Torça pra esse filme que eu vi no #FANTASTICFESTIVAL2023 chega antes da noite feliz.
NOTA: