Queria entender como alguém pode fazer um filme ruim estrelado pela diva Saoirse Ronan e pelo divo Paul Mescal.
Daí vou ver quem dirigiu e foi o australiano Garth Davis, do meia boquérrimo Lion e do inassistível Maria Magdalena.
Começa que (adoro começar uma frase com começa que, bem cafona, tipo o filme) a história de Foe é praticamente a mesma de um episódio de Black Mirror, aquele do astronauta que vai pro espaço e a companheira dele fica com um “estepe” dele aqui.
Aqui o filme se passa no exato anterior ao Junior (Paulzinho) ir embora de uma Terra devastada e deixar a pobre Henrietta (Saoirsezinha) sozinha e abandonada.
Será?
A preparação, a aceitação, o treino, tudo isso é supervisionado por Terrance, um cara que eu não confiaria nadinha a ponto de não tomar um copo de água que ele me trouxesse da cozinha.
Davis, o diretor, não sabe se ele quer fazer uma ficção científica bucólica ou um drama pó apocalítico bucólico, ou um episódio de Black Mirror ou um spin off de The Last of Us, tipo o episódio do casal de gays.
E eu passei as quase 2 horas de filme tentando descobrir essas opções e esperando o melhor final de filme do ano, porque o cara não só errou feio o filme inteiro como no final, desculpem meu português, ele c@gou e sentou em cima.
Ou como diria a Madre Teresa de Calcutá, o diretor Garth Davis c@gou de bruço.
NOTA: