Em cartaz no Star+, depois de uma passada meteórica pelo cinema, está este Noite das Bruxas, mais um filme dirigido pelo nosso preferido Kenneth Branagh, baseado em Agatha Christie, onde ele mesmo vive o grande Hercule Poirot, o detetive dos detetives, aqui num caso de mistério além vida passado em uma noite de Hallowe’en em Veneza, antes do “rélouin” ser a festa que é hoje em dia.
Obviamente o roteiro é ótimo, a história é muito boa e Branagh teve dinheiro o suficiente para filmar nas locações mais lindas possíveis, com uma direção de fotografia incrível de seu colaborados Haris Zambarloukos que criou uma luz neste filme com poucas melhores neste ano.
Poirot é chamado para dar seu parecer sobre uma mulher com poderes psíquicos, vivida pela Mestra Michelle Yeoh.
Logo na primeira sessão as coisas dão errado, os cabos dos “truques” que ela cria com seus assistentes não funcionam como deveriam e Poirot dá seu trabalho como concluído até que Joyce Reynolds, a médium, é morta.
Daí a coisa fica boa, nível ninguém entra, ninguém sai deste castelo medieval no meio dos canais de Veneza enquanto não encontrarmos quem a matou, com a ajuda, inclusive, de um oficial da polícia italiana que por lá estava (Riccardo Scamarcio), levado pela organizadora do “evento” (Tina Fey), amiga de longa data de Poirot.
Toda a lógica da história, e do roteiro, é de tirar o chapéu. Ninguém é melhor que Agatha Christie neste terreno. Quer dizer, poucas pessoas estão no seu nível, 2 ou 3 no máximo na literatura.
E de novo, o que Branagh faz quando tem um ´øtimo roteiro, elenco de primeiro e dinheiro para a equipe perfeita, pouca gente faz no cinema pop dos dias de hoje.
NOTA: