Não sei porque cargas d’água Dinheiro Fácil foi o filme de “abertura” da coletiva de imprensa da Mostra de Cinema de São Paulo deste ano.
Aliás, nunca entendo o porquê dos filmes que passam nas coletivas todo ano, talvez distribuidora, sei lá.
Bom, o filme não tem nada demais, é mais um filme genérico sobre tecnologia ou jornalismo investigativo ou neste caso, bolsa de valores onde muita coisa acontece com muitos persoangens envolvidos, numa história que vai e volta e vai de novo e volta mais uma vez, muitas cenas são filmadas, a edição é bem caótica por vários e vários momentos do filme e a trilha é chupada descaradamente das trilhas do Trent Reznor e do Atticus Ross, especialmente depois deles terem vencido o Oscar com a trilha de A Rede Social.
Dinheiro Fácil conta a história de um nerd dos gatinhos que literalmente ficou bilionário indo contra Wall Street, apostando alto nas ações de uma empresa semi falida e que por mais que o roteiro e o diretor tentaram me explicar minuciosamente o que aconteceu, eu não entendi.
O que acontece neste filme é uma suposta revolução do homem comum contra impérios, no caso a bolsa de valores americana, onde do nada o cara consegue uma reviravolta e o que era antes conhecido como o “dumb money” do título, o dinheiro estúpido ou o dinheiro fácil, a pseudo revolução funcionou.
Só que o que me incomodou de verdade na história é que se a revolução tivesse sido realmente incrível, muita gente teria ganhado muito dinheiro fácil.
Mas pode ser que eu não tenha entendido mesmo as explicações esdrúxulas do filme.
A coisa boa é que o diretor é bom demais, Craig Gillespie, de Eu, Tonya, entre outros filmes bacanas.
E o cara tem um elenco incrível nas mãos, com destaque para Paul Dano, o real coringa de Hollywood, o cara que faz tudo e qualquer coisa. E tenho que me curvar ao Pete Davidson, um cara que eu não gosto mas que aqui entrega tudo como o irmão maconheiro e idiota do personagem principal.
Diversão boa, despretensiosa mas um pouco enrolada pro meu gosto.
NOTA: 1/2