Acho bem peculiar, pra ser educado, quando mais de uma produtora/estúdio, fazem filmes com exatamente o mesmo tema e os lançam ao mesmo tempo.
Lembra dos filmes da Branca de Neve uns anos atrás, só pra citar o óbvio?
The Last Rifleman é o primeiro de 2 que foram lançados ao mesmo tempo, produções irlandesas sobre Artie Crawford, um idoso ex militar que lutou na Segunda Guerra Mundial e estava no Dia D, na invasão da Normandia.
Hoje (no filme) ele vive em uma casa de repouso com sua esposa e de lá foge para participar das comemorações dos 75 anos da data. Na França. Sem passaporte, documentos ou dinheiro.
Aqui Artie é vivido por uma Pierce Brosnan super envelhecido por maquiagem pesada, o que eu não entendi, mas que acaba funcionando porque o cara é um bom ator e entrou na onda do idoso com todo o peso da idade.
Nesta versnao da história, Arie foge do asilo logo depois de sua esposa morrer e com um jeitinho irlandês, mas super brasileiro, ele consegue chegar na França e vira manchete de todos os jornais britânicos e claro, herói mais uma vez.
O que a gente acaba assistindo é um filme bem melancólico sobre um homem que quer ter paz em seus últimos momentos de vida e pra isso precisa atravessar o occeano e voltar 75 anos no tempo.
O filme parece com o das velhinhas irlandesas que foram fazer a viagem a Fátima, que eu falei aqui, é esse tipo de filme de conquista, de força.
Boa pedida pra dias tranquilos, um filme sem desgracêra, sem sangue, sem bomba, sem personagem canalha, só um bando de velhinhos tentando viver o que sobra de suas vidas ao máximo.
NOTA: