Nyad é um dos filmes mais legais que eu já vi na linha de superação humana e muito disso se deve a ótima dupla que dirige o filme Elizabeth Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin, que explodiram com o documentário Free Solo, sobre a história de superação de um alpinista.
Aqui eles ficcionalizaram a história incrível de Diana Nyad, uma nadadora que ao falhar uma travessia radical, desiste de nadar e muito tempo depois, aos 64 anos de idade, ela resolve tentar de novo e ser a primeira pessoa a nadar de Cuba aos Estados Unidos.
O filme nos mostra as decisões de Nyad a voltar a nadar, o seu preparo físico e emocional e o quanto sua vizinha Bonnie (que todos achavam que fosse sua esposa) passa de melhor amiga a treinadora de sucesso.
As cenas da travessia são muito bem filmadas, o que eu não esperava menos do casal de diretores mas o que me impressionou muito foi a direção de elenco e a construção de personagens do filme.
Todo mundo está falando que viver Nyad possa finalmente dar a Annette Bening o tão esperado Oscar de melhor atriz, pra quem eu já torço junto com outras atrizes pra quem eu também torço, de Greta Lee a Sandra Huller a Teyana Taylor.
Outro absurdo no filme é a Jodie Foster: que atriz, que personagem.
Havia tempos que eu não via a Jodie vivendo uma personagem tão “solar”, simpática, sorridente e ao mesmo tempo tão firme e forte.
Aposto que vem uma indicação ao Oscar pra ela também e mais alguma coisa deve render a esse filme que é não só inspirador, como todo mundo espera de uma peça dessas, mas é principalmente bem escrito e muito bem dirigido. Filme de gente grande.
NOTA: