Adèle Exarchopoulos, Mélanie Laurent, Manon Bresch, Isabelle Adjani, The Grand Odalisque, Jérôme Mulot, Florent Ruppert, Bastien Vivès, Netflix,
Eu sofro mas me divirto ao mesmo tempo com minha regra de ouro do cinema: se tem a Isabelle Adjani em um filme eu assisto.
Em As Ladras, ação dirigida e estrelada pela ótima Mélanie Laurent, Adjani é a madrinha, a cabeça de um esquema de roubos espetaculares, chefe de Carole (Mélanie) e de suas parceiras Alex (Adèle Exarchopoulos) e Sam (Manon Bresch).
O problema desste filme é que ele é tão mas tão genérico que estreou na Netflix. Ops. Brincadeira.
Sim, ele é tão genérico que Carole está cansada de roubar e avisa a madrinha que vai sair do esquema. Claro que minha musa Adjani não deixa, dá um bônus, manda ela roubar uns quadros em um museu e fica tudo por isso mesmo.
Quer dizer, não é bem assim, claro, muita coisa rola e ainda por cima a gente vai descobrindo que o filme tem um pé na comédia (sem piada) e ele no fim tem uma cara de As Panteras do lado de lá da lei.
As Ladras é extremamente ficado na parada da sororidade, do empoderamento feminino mas com um discurso que já tá velho.
Nada do que a gente vê no filme a gente já não leu no twitter ou até já viu na novela das 7 da Globo. Não que isso não seja necessário, tem que se falar e se mostrar mais histórias de mulheres que não dependem de homens, histórias onde os homens são coadjuvantes de luxo mas aqui pegaram pesado.
Tem até luta/briga com homem saradão pelado que não faz o menor sentido na história.
Entendeu? Filmeco que só não tem nota mais baixo por causa de La Adjani.
NOTA: