Vamos de mais horror no mês do halloween porque amanhã começa a Mostra de SP e já viu, né?
Cobweb é um filme que começa bem legal.
Legal pra caramba.
Daquele horror que vai criando clima, que não entrega tudo de uma vez na história de Peter, um menino que mora numa casa caindo aos pedaços com seus pais bem severos que logo a gente descobre que são como são porque horrores aconteceram anos atrás nas redondezas e eles, principalmente a mãe, morrem de medo de que as coisas se repitam.
Mas Peter não tá nem aí com as preocupações e começa a sofrer calado, principalmente porque ele começa a ouvir primeiro barulhos e depois vozes vindas da parede.
Ou uma voz em particular, de uma menina, que conversa com ele e logo começa a mandar ele fazer umas coisas.
Seus pais não acreditam, claro, em Peter mas sua professora (a diva Cleopatra Coleman)se liga que alguma coisa está bem errada porque ele começa a fazer desenhos horrorosos na escola.
Contar mais é spoiler e eu não tô aqui pra isso.
Como disse, Cobweb começa bem e eu fiquei babando nos pais de Peter, vividos pelos ótimos Lizzy Caplan e Antony Starr (de The Boys).
Mas chega uma hora que o filme vai se tornando “estranhão” só que não o suficiente. E daí me deixou na mão.
Fiquei querendo mais e mais e mais e nada, foi um coitus interruptus bem triste.
Mas a ideia é boa, a solução poderia ser boa e eu tenho certeza que quem estragou o filme foram as reedições, os palpites dos executivos sem noção, porque o caminho estava lá, só foi perdido.
NOTA: 1/2