E quem diria que um filminho aparentemente meia boca da Netflix na verdade é uma ode aos filmes nóia da década de 1990.
Jogo Justo conta a história de um casal (vivido pelos lindos Phoebe Dynevor e Alden Ehrenreich) que já ficam noivos nas primeiras cenas para nos mostrarem logo depois que apesar de também morarem juntos, eles trabalham juntos e ninguém na “firma” pode imaginar que eles sequer transassem.
Os 2 são analistas da bolsa, daquelas firmas desgraçadas que a gente já viu em tantos filmes desde sempre e que em 2023, ao que parece, continuam pior do que sempre foram.
Com uma vaga repentinamente aberta e com o foco no garoto prodígio Luke, as coisas mudam num 180˚ radical quando é anunciado que na verdade Emily recebe a promoção e passa a ter escritório com janela, salário altíssimo e privilégios infindos.
Lindo para o casal que está a um passo de conseguirem alcançar a liberdade de poderem anuncias que se amam, não fosse a fragilidade do ego macho escroto de Luke que prefere detonar com tudo.
Jogo Justo é tudo menos justo no que poderia ser uma linda história de amor e quiçá, uma comédia romântica de surpresas mil.
Mas o drama prevalece e o que a gente vê na tela é a derrocada do macho branco hétero que se perde em sua fragilidade extrema.
O filme vai de um draminha bobo de casal a um tipo de Atração Fatal egoístico, bem nóia, em uma batida de claquete.
Se você está a fim de passar nervoso, este é seu filme.
NOTA: 1/2