É sexta feira 13, vou falar de um filminho de horror.
Filminho porque é bem intencionado mas é tão mal dirigido que eu duvidava que chegaria até o final.
Não Abra é a regra única e exclusiva (you had one job, sabe?) para alguém que tem um demônio aprisionado em um pote de vidro.
Tamira é a dona do jarro, e por consequência do demônio.
Com ascendência hindu, ela procura sua amiga de infância Samidha, que agora é só Sam porque ela tenta se aproximar cada vez mais dos colegas de escola brancos, apesar de viver em uma casa onde seus pais fazem de tudo para que ela não se esqueça de onde vem sua família.
Acontece que Sam é descuidada e o pior pesadelo de Tamira acontece, o jarro quebra e pra quem acredita, o demônio se liberta.
Não Abra tinha de tudo pra ser um filmão: a mitologia hindu, a luta para se enturmar na escola contra as orignes das adolescentes, o demônio desgraçado, o clima todo mas o que faltou, como eu disse, foi direção.
Bishal Dutta parece que não sabe para onde está indo com cenas ou muito lentas e sem sentido ou sequência totalmente alucinadas só que mal dirigidas que se perdem pelo caminho.
O exagero de sua direção de elenco também é premente, fazendo com que todo mundo pareça estar surpreso o tempo todo, sem necessidade alguma.
Mas (ih, lá vem eu de novo) o filme não é de todo ruim. Só não é bom (acho que vou começar essa sessão aqui no blog).
O que me desanima é ver que a falta de talento neste caso é maior que a criatividade, que já não é muita, do roteiro, criando assim um monstrinho de filminho.
O não abra do título poderia ter servido para que os produtores não abrissem o roteiro final do filme.
NOTA: 1/2