Quem diria que meu primeiro filme do #FantasticFest23 seria um filme gigante como este?
Eu adoro um filme de origem e pra ser bem sincero, não vinha dando muita bola para este aqui.
Eu gosto muito do original Cemitério Maldito, tanto que me lembro quando vi a pré estreia, num sábado a noite, onde no cinema ao lado tinha uma fila enorme de gente pra assistir a cinebio chata do Chaplin e eu e uns amigos entramos em um cinema meio vazio para ver o hoje já clássico do horror sobre o mais horroroso atropelamento de uma criança por um caminhão do cinema.
Inclusive eu me lembro de um amigão meu bem famoso, apresentador de tv e sabe tudo do rock que riu quando me viu na fila do filme de terror.
Bom, décadas depois , com o sucesso de público do até então último filme da franquia, a “refação” do original, foi dada a luz verde para a realização deste filme que explica os porquês todos do cemitério.
Ou será?
Cemitério Maldito: A Origem se passa em 1969, época do paz e amor e da Guerra do Vietnã onde o filho de uma das famílias tradicionais de Ludlow, Jud, resolve se alistaar no Corpo de Paz com sua namorada Lind, mas antes de ir embora, vai encontrar seu amigo de infância Timmy, que acabou de voltar da Guerra.
Claro que Timmy voltou todo zuado mas o que Jud não esperava era que seu amigo o recebesse tão mal. Pior do que todo mundo esperava, inclusive com o cachorro de Timmy estraçalhando o braço de Lind.
Com ajuda do terceiro amigo do trio, Manny, junto com sua irmã Donna, começam a entender o que pode estar acontecendo com o amigo, se é só trauma de guerra ou algo mais.
Por outro lado os “guardiões” dos segredos de Ludlow se reúnem e já sabem que precisam fazer alguma coisa antes que seja tarde e pior, antes que as coisas saiam de controle.
É aí que Cemitério Maldito: A Origem fica bom.
Com um elenco incrível que tem Pam Grier, David Duchovny e Henry Thomas de coadjuvantes de ouro, o filme é estrelado pelo filho do Jack White, Jackson White, um carinha que nunca apareceu muito em filmes e que aqui rouba a cena.
A fotografia e a direção de arte de Cemitério Maldito: A Origem me deixaram embasbacado para um filme de horror.
O que é ótimo porque toda a caracterização do cemitério e da própria história de origem deram uma aura de potência e excelência a este filme, mas principalmente ao universo do Cemitério Maldito, o que abre possibilidades grandes ao que ainda pode vir por aí, já que este pode ser a origem de uma nova e ótima sequência de filmes.
Stephen King deve estar feliz.
NOTA: