Bottoms é bom.
Comédia engraçadinha, lésbica, inteligente, cheia de mensagenzinhas espertas, com um elenco bem afiado mas “calma, cocada”.
Não é porque Bottoms é o novo filme da roteirista e diretora Emma Seligman do ótimo Shiva Baby que este novo filme também é ótimo só por isso.
Ou porque também é estrelado (e co-escrito) pela engraçadona Rachel Sennott.
Ou porque é co-estrelado pela preferida do blog Ayo Edebiri, estrela do nosso preferido The Bear.
Estão dizendo por aí que este Bottoms é a salvação do cinema indie americano. Não acredite.
Bottoms conta a história de 2 amigas lésbicas, JR e Josie, que resolvem criar um tipo de Clube da Luta na sua escola para poder dar uns beijos nas cheer leaders.
Sim, meu pipou, mais um filme onde personagens LGBTQs começam truqueiros pra caramba, mentindo e dissimulando, tornam-se as mais legais da escola onde antes eram desprezadas e lógico que chega uma hora que tudo dá errado, como esperávamos.
Mas veja bem, Bottoms é legal e já disse alguns porquês ali acima.
Mas o principal motivo de Bottoms ter pego de jeito em mim é seu elenco.
Além das duas mini divas, tem a ótima Havana Rose Liu fazendo a cheerleader cuzona, a filha da Cindy Crawford, Kaia Jordan Gerber, mostrando que é sim uma boa atriz (diferentemente do que vinham dizendo) e o mais legal foi ter visto o (talvez, quem sabe, novo galã) Nicholas Galitzine fazendo o bonzão idiota da escola.
O filme é quase bem escrito, quase bem dirigido, uma direção acima da média mas fica longe de Shiva Baby, por exemplo e mais longe ainda do que eu esperava porque a máquina do hype indie tá a milhão.
NOTA: 1/2