Comecei assistir Clonaram Tyrone e não poderia ficar mais animado com uma ficção científica que se passa em algum lugar nos EUA numa época que poderia ser a década de 1970, para o bem e para o mal.
O neo blaxploittation lançado pela Netflix é estrelado pelo melhor trio do ano, uma prostituta (Teyonah Parris), um cafetão (Jamie Foxx) e um traficante (John Boyega) que por um acaso desgraçado acabam descobrindo uma conspiração governamental que envolve clonagem humana e claro, controle mental desses clones.
Acontece que depois da metade do filme, a inteligência do roteiro vai desaparecendo e ficamos só com a direção de arte óbvia, com a fotografia mais preguiçosa do ano e com atores maravilhosos que parecem ter sido largados ao deus-dará.
Clonaram Tyrone não é um filme ruim, longe disso, mas a promessa do início não se cumpre e o gostinho de abandono se junta ao de quero mais e a frustração veio forte.
NOTA: 1/2