Lá em 2017, quase exatos 6 anos atrás, eu assisti Darkland e disse que tinha ficado muito impressionado com um policial tão violento, tão bem escrito e dirigido, vindo da Dinamarca.
Tudo graças ao ótimo diretor Fenar Ahmad.
O filme contava a história do médico Zaid (vivido pelo maravilhoso Dar Salim) que resolve largar a vida e resolver, ops, vingar a morte de seu irmão, mesmo que pra isso ele tivesse que entrar para o submundo do crime e ter um final inesperado.
Quase.
Hoje em dia Zaid ainda está preso, sua vida desmoronou, ele nnao é mais médico e seu filho já crescido não quer falar com ele, não o chama de pai e ele tem que lidar com suaws escolhas.
E sua próxima escolha é ou continuar preso ou ajudar a polícia se infiltrando numa organização criminosa muito barra pesada em Copenhaguem.
Logo ele vê que não tem escolha e lá vai tentar salvar o que resta de sua vida a ser vivida.
A continuação de Darkland é tão violenta quanto o original só que desta vez a gente perde um pouco da surpresa da entrega do médico que vira bandido. Mas só isso.
Eu já esperava Zaid quebrando tudo, batendo em todo mundo e ainda por cima sendo mais inteligente e por consequência mais espero que todo mundo.
O que é ótimo, porque o roteiro é escrito pra isso tudo.
A diferença de um filme desses pra uma versão hollywoodiana da mesma história é que aqui o foco é no personagem principal e no que ele tem que fazer para sobreviver e tentar dormir a noite.
Nos EUA teriam histórias paralelas, personagens que aparecem e somem, bar, bebida, drogas, mulheres, strip, carrões, ostentação.
Pra nossa sorte, aqui é cinema com dinheiro contado e com diretor que sabe contar história e não precisa enrolar, só quebrar cabeças e maxilares, dar uns tiros e dirigir direitinho uma ou duas perseguições de carros com finais bem cinematográficos.
NOTA: