Eu juro que eu queria entender até quando a gente vai continuar assistindo filmes SEM QUE NOS AVISEM que snao só, no máximo, episódios longos de Black Mirror.
Já que nem Black Mirror a gente assiste com os 2 pés atrás isso sabendo que é um episódio meia boca da série.
The Pod Generation parece sim o que poderia ser um episódio bonitinho (se fosse curto) da série inglesa, porque é o tipo de filme que tem uma “piada”, ou ideia, e o roteiro vai sugando todo leite possível e existente desta gravidez.
O título diz sobre uma geração nem futuro distópico próximo onde os casais vão preferir ter seus bebês desenvolvidos fora do corpo da mãe. Ou do pai.
Em ovos de plástico controlados por uma empresa bem da “do mal”.
Acontece que o casal é formado por uma quase executiva bem chatinha e sem graça (vivida pela chatinha e sem graça Emilia Clarke, gêmea filosófica da Sandy) e por um “botânico” bem flower power (vivido pelo Chiwetel Ejiofor, sem graça que só ele).
O cara quer ter filho naturalmente e ela resolve que não, vai até a empresa, paga e arma a parada toda.
A partir de então, adivinha, ele vai pirando cada vez mais com o ovo/filho em casa que ele pode cuidar e levar pra cima e pra baixo, deixando a esposa de lado, como ela o deixava antes da gravidez.
E ela pira e tem psiquiatra e tem a dona da empresa do ovo e tem um monte de gente dando palpite e nada é novo e tudo é óbvio e que ódio que eu assisti esse filme até que chega no final que eu achei bem legal.
Inesperado até, quem diria.
NOTA: 1/2