Tem filme que eu vejo, acho uma porcaria, resenho e sempre tem alguém que me escreve “ah, você não entendeu, deixa eu te explicar”.
Não tem nada que me deixe mais bravo que isso, quando me dizem que eu não gostei porque não entendi.
No caso deste horror mequetrefe, Bad Thing, eu juro que preferiria não ter entendido o filme porque tudo, repito, tudo no filme é muito ruim, óbvio e sem inspiração, apesar de que a diretora Stewart Thorndike tem certeza que estava fazendo um cult.
Tadinha.
Bad Things, Coisas Ruins, acontece quando 4 amigas, 2 casais de namoradas, vão passar uns dias de muito frio no hotel fechado da mãe de uma delas.
Acontece que Ruthie, a filha da dona, tem umas teorias estúpidas de que o hotel possa ser mal assombrado, que sua mãe fechou o hotel por precaução, ou alguma coisa parecida que depios de dias e dias que eu assisti, nem me lembro mais com detalhes.
O problema do filme é esse mesmo, os detalhes são tão insignificantes que eu não só não me lembro como na hora que estava assistindo, tive a clássica sensação de que eu tinha cochilado e perdido alguma coisa porque o roteiro não fazia sentido.
Então eu voltava o filme e via que não tinha dormido não, que o roteiro que era mal escrito mesmo.
Veja bem, disse que as amigas vão passar uns dias de frio em um hotel abandonado e obviamente que as referências ao Iluminado são infindas, a ponto de perder a graça o tanto que as cenas mal realizadas tentam se passar por cenas inspiradas pelo filme do Kubrick.
Resumindo: fuja correndo por um labirinto de mato dessa #alertaporcaria.
NOTA: 1/2