Não esperava no Fantasia Festival assistir um documentário sobre a “cena” Dominatrix dos EUA.
Eu já vi alguns docs sobre o tema, todos vindos da Europa, principalmente da Inglaterra e a diferença é muito patente.
Os ingleses, principalmente, são muito mais bem humorados, mais sarcásticos, mesmo quando o tema é algo tão extremo.
(T)Ouch Kink é um filme sério, sobre pessoas sérios, em um evento sério e isso é bacana.
A gente fica conhecendo várias mulheres que como mudaram radicalmente suas vidas e hoje trabalham como dominatrix e o mais legal, que hoje em dia são deusas para seus escravos, submissos e outras denominações que a gente vê no filme.
O poder de uma dominatrix é uma das coisas mais legais que a gente pode ver em um documentário. Seu poder não só é invejável como também é uma aula para nós meros mortais.
A maneira como elas lidam com as pessoas submissas daria aulas e aulas de estudos dos mais profundos em universidades a respeito da (pseudo) dicotomia prazer versus poder.
Nada é por acaso, nada é inventado, tudo é consensual e tudo visa o prazer de ambas as partes. Quer lição melhor que essa pra vida?
Só espero que (T)Ouch Kink logo fique disponível pra ser visto.
Aliás, o título é uma brincadeira de touch = tocar com ouch = ai!
NOTA: