Faz tempo que eu tô pra dizer aqui que a Melissa Barrera é pra mim uma das grandes atrizes da sua geração lá pelos EUA.
Primeira vez que a vi foi na série Vida. Depois ela fez uns filmes bacaninhas até que eu achei que fosse explodir com Scream mas latina, né, a gente sabe o quanto isso é fator implicador por lá.
Aqui Melissa é Chama, mãe solteira e junkie.
Fudeu, né?
All The World Is Sleeping é um drama de cortar o coração porque a gente fica torcendo pela família enquanto vai vendo a mãe se afundando mais e mais… e mais.
O diretor Ryan Lacen não pegou leve em sua estreia solo na direção: jogou na nossa cara uma das personagens mais desgraçadas do ano. No mal sentido.
E o pior que mesmo assim (e totalmente pelos brilhantes roteiro e direção) a gente torce para que tudo dê certo enquanto a gente assiste as possibilidades de acerto e principalmente erro que Chama vive única e exclusivamente por suas escolhas.
Entender como funciona a cabeça de alguém tão diferente de mim em filmes fortes e densos e pesados como este é uma das coisas que eu mais gosto nessas minha experiências como “assistidor de filmes”.
É bem difícil ver uma junkie escolhendo sempre a droga em detrimento de toda sua vida, de sua casa, de sua filha e tentar entender o quanto essas escolhas são maiores que o razoável.
Ou que o razoável nem exista mais na cabeça de uma pessoa assim.
Melissa mais uma vez me deixa de boca aberta com sua entrega, sua sensibilidade e principalmente por me fazer esquecer tudo que já tinha visto dela e ficar torcendo para que sua Chama não se apague (desculpem, mas tava muito fácil pra deixar passar esse trocadilho besta.
NOTA: 1/2