Já chego chegando: The Blackening é #alertafilmão na cabeça, um dos filmes mais legais do ano.
Sabe aquela história que dizem que em filme de horror os personagens negros são os primeiros que morrem?
Fizeram um horror só com personagens negros e a piada toda é essa.
Só que The Blackening não é uma comédia per se. É também, é bem engraçado, mas tem um slasherzinho, tem susto, tem suspense, tem vilão, tem morto violenta e um pouco mais.
E basicamente é isso, uns amigos se reúnem para comemorar o Juneteenth em uma cabana no meio da floresta e como não poderia ser diferente, a merda tá feita.
O legal do filme é que o diretor Tim Story, que só fez filme meia boca até então, se encontrou nesse roteiro totalmente inteligente e original.
O filme usa um roteiro onde estão “escondidas” críticas, piadas e reflexões profundas. Mas o mais legal é a auto crítica, ou melhor o auto xoxo.
Só que o auto xoxo aqui serve para tomar de volta piadas de preto, xingamentos, termos preconceituosos, discutir com piadas, geralmente e com um texto inteligente, de novo, disfarçado em um filminho de horror engraçado que no fim das contas é um dos filmes mais políticos e críticos e sagazes do ano.
Antes que eu me esqueça, preciso falar do elenco que quebra tudo, capitaneado pela maravilhosa Grace Byers com Dwayne Perkins, que é um dos roteiristas do filme, mais Jermaine Fowler, Melvin Gregg, X Mayo, Antoinette Robertson, Sinqua Walls, Jay Pharoah e Yvonne Orji.
NOTA: 1/2