Oi povo da Shudder, tudo bem?
Espero sinceramente que vocês levem em consideração tudo o que está sendo dito e escrito sobre este seu lançamento, o horrorzão cru e desgraçado The Angry Black Girl and her Monster e a partir de agora comecem a levar mais em consideração filmes com roteiros originais, inesperados, bem escritos, bem resolvidos e bem dirigidos.
Obrigado.
Beijo
Isto posto, preciso dizer que eu não esperava muito deste filme e olha, que choque de monstro.
A garota negra com raiva tem sim muita raiva.
Perdeu mãe, irmão, tá perdendo o pai, é vizinha de uns traficantes violentaços e amorais, tenta cuidar do resto de sua família sem ter nenhuma condição e ainda por cima é mal tratada por uma professora escrota na escola.
Escrota até que o pai de Vicaria vai lá tirar satisfação, daí a mulher vira um anjinho de candura.
Não contente com tudo isso, Vicaria estuda muito e chega à conclusão de que não são as doenças que levam a morte mas que a morte é uma doença em si, a doença final.
E ela tem certeza que ela um dia vai encontrar a cura para a doença das doenças.
E não é que ela encontra ao transformar o cadáver de seu irmão em um tipo de monstro do Frankenstein?
O que ela não esperava era que como no livro, o monstro tem suas vontades próprias e não há muito o que ela possa fazer com isso.
The Angry Black Girl and her Monster foi escrito e dirigido por Bomani J. Story eu aqui coloco uma coroa de louros em sua cabeça porque provavelmente ele fez esse filme com 200 conto e uma mariola.
Filme violentaço não só pelo monstro mas muito mais pela situação toda da menina e sua família, onde a desgraça está na esquina e onde se você não berrar e não fizer cara de mal, você pode acabar com uma bala no meio da testa.
Isso se não acabar se você gritar para a pessoa errada também, o que pode ser até pior.
Se ontem eu falei do gigante e horroroso de insignificante Indiana Jones, hoje eu falo do pequeno e maravilhoso de importante The Angry Black Girl and her Monster, um filme que vai com certeza mudar um monte de referências que temos hoje sobre horror da vida real e que vai levar a Shudder a um patamar que nem eles esperavam alcançar.
NOTA: