Eu achei que lá nos anos 1990 já tínhamos resolvido que locução em off, voice over, o personagem falando por cima de cenas aleatórias em filmes era um super problema.
Parece que Andy Vallentine, o diretor deste filme não leu o memorando.
E pior, colocou como ator principal o péssimo, ops, truqueiro, ops, Nico Tortorella fazendo um fotógrafo casado com um ator que depois de um trauma, sendo pais temporários e eles terem resolvido que não adotariam mais uma criança, um sonho antigo, ele resolve que tem problemas com o marido e também que sim, ele quer ser pai.
Enquanto o marido ator (o bonitão argentino Juan Pablo Di Pace) consegue um super emprego em uma série, depois de 20 anos tentando e sendo cancelado por ter se assumido, o fotógrafo repensa a vida, sai pra beber com os amigos, conversa, ajuda, é ajudado e fala, fala muito sem aparecer nas cenas, nas mal fadadas locuções em off.
Em 2023 lançarem um filme como The Mattachine Family que é ainda uma sobra daquelas pseudo comédias românticas gays feitas com baixíssimo orçamento nos últimos 20 anos sempre em Los Angeles, sempre nas mesmas locações, sempre com o gay bonitão amiga da lésbica e/ou da drag e/ou da bicha lôka, com problemas porque namora um cara lindo.
Faça-me um favor.
Aqui pior ainda porque até o título precisa ser explicado da forma mais idiota possível. Juro, vergonhoso.
Não vou contar o final, óbvio, mas só vou deixar registrado que talvez seja o pior final de um filme em 2023.
E o povo tenta nos convencer que o diretor Andy Vallentine é uma das promessas do cinema americano.
Se for verdade esse bilhete, cabô cinema americano.
NOTA: