Alguns meses atrás eu comecei assistir Sanctuary e parei depois de uns 15 minutos.
Me irritou muito a premissa de um milionário (Christopher Abbot) que contrata uma garota de programa/dominatrix (Margareth Qualley) e num quarto de hotel SUPER bonito, quer dizer, com uma direção de arte extremamente exagerada, engajam em um joguinho pré combinado.
Não rolou.
Daí resolvi assistir de novo e consegui chegar ao final.
Com ressalvas.
A direção do filme é ótima, Zachary Wigon consegue se mostrar mais e mais criativo no mesmo cenário por 90 minutos, não repetindo nenhuma sequência, o que seria fácil.
Christopher Abbot está muito bem, pra mim é o cara que tem qualidade de estrela que Hollywood ainda não descobriu ou ainda não ousou apostar.
Já Margareth Qualley cai numas obviedades da metade do filme pra frente que me deixaram desanimado.
Mas não por ela, por causa do roteiro.
Quero dizer, a culpa não é da ótima atriz, mas sim de um roteiro que se perde um pouco e o pior, tem uma derrapada feia que acaba sendo uma mudança importante no filme mas que não me desceu.
Fora isso, Sanctuary, a palavra de segurança do playboy, é bom e bonito.
Pena que sanitizado demais e muito brocha pra um filme onde o sexo manda (aparentemente) em tudo.
NOTA: 1/2