De cara: Discontinued é uma das ficções científicas mais legais do ano.
Custou 300 reais e uma mariola e parece filme de estudião de tanto que a gente acredita na história.
O filme é sobre Sarah, uma milenial típica, chata, depressivazinha só que ansiosa (entendeu?), acha que quer se matar mas quando tem uma oportunidade de morrer ela escolhe… viver.
Como assim?
Ela descobre em uma transmissão errada de televisão que o mundo que ela vive é uma simulação e que esse mundo vai ser descontinuado (olha o título do filme aí, gente) em poucos dias.
Ela recebe a visita de um guia de inteligência artificial, como todo mundo dessa simulação, para ajudá-la escolher como ela quer “morrer”.
E a milenial chatinha escolhe… viver.
Só que ela não estava preparada para o pós vida do seu mundo.
Tudo isso acontece em uma comediazinha bem boa, muito bem escrita, que me fez acreditar que tudo isso custou milhões e milhões de dólares para ser feito.
O jeito que o gui de inteligência artificial é usado no filme é coisa de gente muito esperta.
Se bobear essa imagem abaixo do trailer custou mais do que o filme inteiro.
Tô brincando, mas é quase verdade.
Eu amo filme de ficção científica lo-fi, sem efeitos caríssimos, tudo feito na cara de pau, mais falado do que mostrado. Acho isso uma das coisas mais legais do cinema indie inteligente.
E Discontinued não fica atrás, muito pelo contrário.
Esse filme acaba criando um patamar para novas produções que possam vir por aí.
O que me fez pensar que o que a gente está vivendo agora com os chats GPTs da vida seja mais ou menos o que rola neste filme ou pelo menos nas vontades realizadas do diretor Trevor Peckham.
NOTA: 1/2