Não sei porque eu comecei, mas quando terminei de assistir o francês Agente Infiltrado eu pensei: que bosta, pior que gosto dessas porcarias.
É, pessoas, é uma aceitação difícil pra mim.
Mentira, é sussa.
O pior é “perder meu tempo” com esses filmes violentos ruins de estudião.
Porque, por exemplo, uma das personagens de Aka usa uma camiseta de La Haine (O Ódio), filme francês obrigatório de 1985, violento, com uma trilha ridícula de perfeita, elenco inacreditável e sem vergonha de violento e sujo e feio e malvado.
O que Aka não é, mas o diretor de uma forma sutil, até porque a camiseta não aparece tanto, pagou seu tributo a quem veio antes.
O interessante é que este Aka é da Netflix e O Ódio é do Prime Video, então se você não assistiu, corre lá.
O Infiltrado é um policial fortão gigantesco com cara de mal que tem que se infiltrar, claro, no dia a dia de um mafioso cruel bem fdp (vivido pelo inglês divo Eric Cantona).
Só que o policial do mal na verdade acaba se aproximando dos filhos do mafioso do mal e um laço bacana acaba acontecendo ali.
Não que isso mude qualquer coisa na violência do filme, serve mais para nos mostrar que a polícia é bacana e o bandido não, já que ele tá cagando pros filhos que ele tem com uma brasileira, que ele deixa bem claro pra mostrar que ela é uma grande filha da poota.
O filme é aquela coisa besta que a gente já viu mil vezes e aqui é falado em francês, com baixarias francesas vindas de todos os lados que não são tão diferentes das vindas dos filmes de Hollywood.
NOTA: 1/2