O que mais me deixou impressionado em A Morte do Demônio: A Ascensão, o novo capítulo de uma das melhores sagas de horror do cinema, é que eu não fiquei cansado de ver tanto sangue, tanta gosma, tanto corpo estraçalhado e tanta maquiagem boa de demônio no filme.
Eu me lembro como se fosse ontem a primeira vez que assisti A Morte do Demônio, o primeiro de todos, lá em 1981 e pensei: quem é esse Sam Raimi e o que ele fez com a minha cabeça adolescente?
Décadas se passaram e filmes foram criando a tal saga, o segundo deles, se bobear, sendo até melhor que o primeiro e que possibilitou que a história desse um pulo no tempo e fizessem um filme na Idade Média, quem diria, que é ótimo.
Exatos 10 anos atrás o uruguaio Fede Álvarez refilmou o original e deixou todo mundo de queixo caído de como foi bom.
Agora o irlandês Lee Cronin, que fez o ótimo Hole In The Ground, nos dá de bandeja um horror desgraçado onde em um apartamento bem lúgubre em Los Angeles, os filhos adolescentes de uma tatuadora fodona encontram, depois de um terremoto, num buraco que aparece no porão do prédio onde moram, uma sala com um arquivo bem interessante.
Em uma estante existem discos de vinil empoeirados e olha a coincidência, Danny é dj, fico doido com os discos e com um livro que ele leva pra casa.
Sim, gente, o livro é o Necronomicon e os discos são as gravações do livro em si que tocadas em certa velocidade, libertam quem, quem, minha gente?
O demonião que entra direto na mãe dos moleques.
E pra sorte deles, sua tia mais fodona ainda estava em casa e vai dar uma ajudazinha para que a família toda não fosse para o inferno depois de sofrer bem por aqui ainda.
Só que a tia não consegue ajudar os vizinhos do prédio que, como eu disse antes, viram uns demônios cruéis também, como a gente espera de um filme desta saga.
E como também disse, nada cansa.
A Morte do Demônio: A Ascensão é um filme ótimo que pertence a uma saga melhor ainda e que na lista acaba sendo “o pior de todos”.
E olha só, o pior filme com a nota que eu dei aqui é porque os outros são muito bons e surpreendentes ao ponto de que o segundo ser possivelmente (será?) melhor que o original, já que feito pelo mesmo Sam Raimi com muito mais dinheiro, condições e por que não, animação, já que a comédia veio com força em A Morte do Demônio II.
NOTA: