Ideia ótima, filme ruim.
Quantas vezes você já leu isso antes?
A sensação de frustração é enorme ao pensar que o filme poderia ser muito bom e não é.
Nestes casos que a gente vê o quanto é difícil e complicado fazer cinema.
Se você só tem uma ideia, faça um curta, o que era o caso do diretor Leonid Prudovsky.
Na década de 1960, em algum rincão da América do Sul, um polonês que vive sozinho em sua casa no meio do nada de repente precisa conviver com um vizinho, também solitário, que se muda para a casa encostada à sua, onde não há mais nada por perto.
Aos poucos ele vai percebendo situações estranhas e ele chega à conclusão que seu vizinho alemão é ninguém menos que o demônio encarnado Adolf Hitler.
Sobrevivente de um campo de concentração, tendo perdido toda a família na guerra, Polsky vai ficando cada vez mais próximo do vizinho alemão para conseguir provas de que ele é quem é.
O problema do filme é que nada demais acontece no roteiro rasinho, fraquinho: falta história para dar “sustância” ao filme, que, de novo, tem uma ideia boa que não se desenvolve como poderia.
NOTA: