Fui assistir Tetris sem ter visto o trailer, depois de ter lido: o filme não é o que vocês espera.
Se você como eu não viu o trailer, saiba: o filme não é o que você espera.
Tetris é aquele joguinho de computador que virou um dos símbolos da cultura pop.
Tetris, o filme, é a história de como esse joguinho saiu do computador de um programador da União Soviética, em uma época quando então o dono do jogo era o governo e não Alexei Pajitnov.
O primeiro “drama” é de como um negociante espertão achou que tinha conseguido os direitos do jogo para o “resto do mundo”, em conluio com um magnata inglês.
Só que um programador barra empresário barra apaixonado pelo Tetris, Henk Rogers, um holandês criado nos EUA que mora e trabalha no Japão com sua esposa, consegue se meter no imbróglio dos direitos principalmente porque Rogers enxerga que Tetris é uma revolução, com potencial de torná-lo milionário.
Esse é o começo da história e daí pra frente Tetris vira um filme de ação, de espionagem, e perseguições, dignos de um James Bond da vida real onde o mocinho é um sonhador, os vilões são uns pilantras capitalistas escrotos que são bilionários sem dinheiro e os representantes do governo soviético ficam no meio perdidos, entrando e saindo de reuniões, dando cabeçadas uns nos outros, perdidos como patetas em um filme de época.
Mas Tetris, o filme, não é uma comédia, é uma drama de ação que se fosse um pouco menos longa seria uma obra prima.
Mas o filme cai na arapuca do roteiro cheio de opções de personagens e de tretas que lá pelo final a gente não sabe mais quem tá tentando enganar quem.
Mesmo assim, Tetris é o máximo. Ou melhor, a história é o máximo e Taron Egerton brilha e joga na nossa cara que ele é um dos melhores atores de sua geração, entregando tudo e surpreendendo mais uma vez.
NOTA: