Vai por mim: pare tudo o que você estiver fazendo, corra pro Disney+/Star+ e tenha “A” experiência fílmica dos últimos tempos.
A comédia romântica inglesa Rye Lane é tudo o que filmes como 500 Dias Com Ela e afins queriam ser e falharam miseravelmente tentando.
Sério, eu tô muito chocado com esse “filminho” que me fez pensar inclusive em uma coisa: se eu fosse me viciar em um videogame queria que fosse Rye Lane.
A historinha de Yas e Dom tem uma pegada videogame, uma pegada engraçadona, outra draminha, outra empoderamento (e olha só, não só feminino, quem diria) e o melhor de tudo, tem muito amor.
Eles 2 se conhecem na abertura de uma exposição de um amigo em comum.
Dom está sofrendo de um pé na bunda que levou 3 meses atrás da namorada e, chorando no banheiro, acaba conhecendo Yas que faz tudo pra levantar a moral do carinha mais gente boa que ela conhece no mundo daquele dia que eles esperam que não termine nunca.
Rye Lane parece uma fantasia psicodélica vivida por um casal de jovens que não são nem um casal e por pouco não vão ser mais jovens.
Raine Allen-Miller é a diretora desta pérola e pasmem, é a estreia dela como diretora de longa metragens e se tudo der certo, vai ter uma carreira maravilhosa porque o que ela faz neste filme, com essas personagens e com o monte de personagens incríveis que orbitam a história do casal, não é pra qualquer pessoa.
A comédia romântica talvez seja o gênero mais usado e abusado do cinema e por consequência o gênero que mais produz porcaria.
Sabe o que é mais legal?
Rye Lane é a típica comédia romântica, com todas as regras, todos os caminhos, todas as surpresas de todas as comédias românticas possíveis. Mas Rye Lane pega tudo, mistura, e valeu Raine Allen-Miller pelo presente.
Quando um filme como Rye Lane aparece a gente tem que festejar, assistir, guardar e rever sempre que a vibe esteja pra baixo, mas principalmente quando a vibe estiver boa pra felicidade atravessar o teto acima de nossas cabeças. E viva o amor.
NOTA: 1/2