Lembra da Heidi?
A menina que vivia nos alpes suíços, fofa, correndo pra lá e pra cá em aventuras infantis bem bobinhas?
Ela cresceu e tá bem brava.
Mad Heidi, a Heidi lokona, é o filme que eu precisava assistir para tirar um pouco da névoa que os filmes do Oscar estão criando a minha volta.
Mad Heidi foi lançado como um filme de Swissploitation: sim, criaram um gênero bacana demais de exploração dos símbolos suíços que vão dos alpes ao chocolate, do queijo à própria Heidi.
Aqui ela está crescida, namora um produtor de queijo de cabra que é perseguido pelo governo fascista comandado por um ex galã produtor do queijo suíço que deveria dominar o mundo (vivido pelo ex que nunca foi galã Casper Van Dien).
O Presidente Meili criou em seu país um esquema de prisão, tortura e mais baixarias para acabar com quem gosta de queijo francês ou italiano e pior, para quem é intolerante a lactose.
Heidi, seu namorado e seu avô fazem parte da resistência e a briga vai ser das boas, com coliseu alpino e tudo mais.
Não existe a menor possibilidade de se criticar esse filme por seu estilo caricato, por seu elenco exagerado, por sua direção saída das páginas de quadrinhos setentistas.
Mad Heidi é tudo isso e é bom por tudo isso.
Diversão boa com cabeças explodindo, poças de vômito de queijos variados e muita porrada sem vergonha.
NOTA: