Mais um filme meia boca do Shyamalan que poderia ter sido um curta ótimo.
O que me irrita muito no diretor é que ele sempre tem a mesma desculpa para justificar seus filmes, que ele todos fazem parte de um universo particular, que eles são auto referenciados, que são influenciados por quadrinhos, que blá blá blá
Eu acho o M Night Shyamalan um chato pretensioso.
(E pra ser sincero acho que eu sou um pouco parecido com ele em vários aspectos, o que me dá mais raiva ainda, sabe se olhar no espelho e não gostar do que vê?)
Desta vez ele faz um filme sobre 4 pessoas aleatórias que chegam à casa de um casal gay e sua filha oriental adotiva no meio do nada dizendo que se eles não se matarem, o mundo vai acabar.
Que na verdade o mundo já está acabando e que a destruição só vai parar se um dos 3 da família mais pura e amorosa da face da Terra, literalmente, for morto pelos outros 2.
Óbvio que os caras, depois de amarrados pelas mãos e pés, tem certeza que estão sendo assaltados e torturados por esses 4 dementes.
Mas o que eles veem a sua frente é estarrecedor: a cada negativa deles se matarem, um dos 4 é sacrificado.
E a tensão só aumenta.
E minha preguiça também, porque nada justifica um longa metragem de uma única ideia.
Nem os flashbacks funcionam, o que devem ter sido feitos posteriormente quando algum produtor disse “olha, fofo, não rolou, vamos nos esforçar um pouco mais”.
Mais uma vez o elenco de um filme do Shyamalan é incrível, com Dave Bautista (que eu não entendo muito o hype), o sem graça que as bichas amam Jonathan Groff e o mais incrível de todos (que conseguiram embarangar), o inglês Ben Albridge.
Além da fofíssima Kristen Cui, que faz Wen, a filha do casal, que tem as melhores reações possíveis desta bizarrice toda que acontece dentre da casinha no meio do nada.
E só uma curiosidade: eu assisti esse filme logo depois que assisti A Baleia, saí de uma sala e literalmente entrei em outra e não aconselho ninguém a passar por isso, 2 filmes ruins na sequência, não é legal.
NOTA: