Nasce uma estrela.
Eu queria entender o que colocam na água dos cursos de teatro para jovens atrizes no Reino Unido.
Quando a gente menos espera cai na nossa frente um absurdo de mulher como a Emma Mackey.
Lá vem você falar “ah, já gostava dela em Sex Education”.
Mas eu também.
Só que lá ela era só mais uma na série e aqui em Emily ela brilha, dá show e ganha nossos pequenos corações vivendo a legendária Emily Bronté.
Para seer bem sincero eu não esperava ver o que vi, um filme de época onde as personagens vivem como se estivessem lá séculos atrás e não nas releituras modernosas e empoderadas que a gente tem visto ultimamente.
Não tem piscadinha, olhadela pra câmera, jeitinho moderninho nada disso.
As mulheres e os homens falam e se portam como gente d’antanho. E foi uma delícia ver e lembrar que ainda é possível fazer filme assim sem precisar modernizar tudo.
E não que nnao seja legal modernizar, gosto muito, mas tava com saudade.
Emily é um filme fofo sobre a autora de O Morro dos Ventos Uivantes, de sua juventude a sua morte prematura aos 30 anos de idade de tuberculose.
E o foco do filme é sua paixão escondida e proibida pelo pastor bonitão (vivido pelo ex feioso do Harry Potter, Oliver Jackson-Cohen).
Apesar de Emily viver em uma família de artistas, de ter um pai em princípio liberal, sua paixão não foi possível e ela sofreu muito por amor.
O filme é lindo, com muita cena dela com flores, grama, em slow, desfocada, bem lânguida.
E Emily, ou Emma, e Emma, que atriz, que atuação, como respondeu brilhantemente a uma direção acertada nesta estreia na direção da atriz Frances O’Connor.
Não se empolgue tanto, Emily não vai mudar sua vida, mas com certeza vai te fazer ter 2 horas felizes com uma história boa, contada de forma bem competente mas com um show da nova musa Emma Mackey.
NOTA: