Você não faz ideia de como eu estou feliz com esta postagem.
Sideral é o curta metragem brasileiro que está entre os 15 finalistas para competir no Oscar 2023.
Não é pouca coisa não.
O filme estreou em Cannes em 2021 e já percorreu mais de 110 festivais onde saiu com mais de 60 prêmios.
Um currículo desses o levou ao Oscar, pra nossa sorte.
Eu não costumo postar curtas aqui, este é o segundo que eu resenho, mas Sideral é incrível e o melhor: aqui tem um link para assistir o filme, só clicar.
O filme potiguar, dirigido pelo grande Carlos Segundo, conta a história de uma família que mora ao lado da base de lançamento do primeiro foguete brasileiro tripulado.
Marcela, a mãe da família, trabalha como faxineira na base e no dia do lançamento, tenta convencer seu marido, ausente, a passar mais tempo com o filho.
O que eles não esperavam era que o lançamento do foguete fosse impactar tanto em suas vidas.
Muito bem escrito, com um roteiro enxuto e preciso, o diretor Segundo sabe o que está fazendo e não tenta “se mostrar” e nem enrolar em sua narrativa.
Filmado em um contrastado lindo preto e branco, Sideral é uma surpresa de filme onde nada sobra, nada falta, onde cada cena, cada close, existe e deveria sim existir.
NOTA: