Hoje é Dia de Reis e eu pensei em postar algum filme à altura da data.
Mas não tem nada novo com romã, ou desfazer árvore de Natal, ou presentes.
Pra encontrar alguma relação deste The Lair com os reis magos, o filme se passa no deserto. Tá valendo.
O problema é que o novo filme do Neil Marshall, diretor de Abismo do Medo e Hellboy é um lixo.
A premissa é ótima: um caça inglês é abatido sobre o deserto do Afeganistão e sua pilota sobrevivente, para se salvar dos insurgentes, entra por uma porta de metal pesado que ela encontra, sim, no meio do deserto.
A porta leva a uma escotilha, que leva a uma escada para baixo, bem para baixo.
Ao chegar lá embaixo, perseguida pelos afegãos que cortam as cabeças de seus prisioneiros, Sinclair, a pilota, encontra uma estação abandonada às pressas.
Ah, detalhe, cheia de manjedouras de vidro (sim, tinha que ter a relação com os reis magos de novo) com monstros hibernando dentro.
Os afegãos chegam, começam atirar na muié, bala vai, bala vem e um desses trecos de vidro explode e de lá sai mesmo um monstro.
Morrendo de fome.
O bichão já cata um barbudo, arranca o rosto com suas garras poderosas e já morde o que sobrou da cabeça do cara.
Daí pra frente é pilota fugindo dos afegãos, pilota encontrando uma equipe de militares no meio do deserto perto do bunker russo, monstros indo atrás dos militares, afegãos indo atrás dos militares, militares atirando em todo mundo, afegão morrendo, militar morrendo, afegão sendo devorado, monstro derretendo ao sol.
Preciso continuar?
The Lair, O Covil, é o filme que a gente tem certeza de como vai acabar nos primeiros 10 minutos.
E quando acaba, a gente pensa: porque eu não parei de ver nos primeiros 10 minutos?
Bem, meu caro leito, aqui vai a dica de utilidade pública: pare The Lair aos 10 minutos porque sim, você sabe como vai terminar.
Mal.
NOTA: