Ho ho ho.
Feliz natal.
Mas só com o Papai Noel real, a estrela de Noite Infeliz.
Sim, Papai Noel existe, ele é a estrela de Noite Infeliz e ele é punk.
Começa o filme com ele enchendo a cara num bar depois de perder a esperança na humanidade, na molecada, pensando se ele volta ano que vem para trazer presentes.
Em paralelo, uma família de bilionários escrotos (desculpa o pleonasmo), está prestes a passar mais um natal estúpido onde os filhos da bilionária (vivida pela diva Beverly D’Angelo) querem que a noite termine logo para saberem se algum deles vai substituir a mãe nos negócios da família.
Ou melhor, dela mesma.
O que eles não esperavam era que o time de segurança e guarda costas da bilionária se preparou para roubá-la. Na noite de natal.
E não só roubá-la, mas roubar 300 milhões de dólares que ela roubou do governo, dinheiro que deveria ter sido usado para obras de caridade e que agora está em malas e malas cheias de notas de 100 no cofre da mansão abaixo de seus pés.
E esses ladrões são violentos, querem logo o dinheiro e não estão nem aí pra quem eles vão matar, se a velhota, o filho escroto, a filha mais escrota, o neto influencer ou a neta fofa que tem um rádio que, pasme, ela consegue falar diretamente com o próprio Papai Noel.
Aquele que estava de saco cheio ainda tem que trabalhar no Natal com seu trenó e renas e quando ele passa pela mansão, ele resolve que tem que ajudar a menina.
É aí que a gente descobre que o bom velhinho foi um impiedoso guerreiro (viking da pior espécie) e que, bom, não vou contar a história dele porque é o máximo ver o divo David Harbour apanhando, batendo e explicando todas as tattoos e cicatrizes que o agora Papai Noel tem.
Noite Infeliz é legalzinho demais, uma comédia mega violenta ou um drama engraçadinho mega violento, perfeito para uma noite de Natal pós ceia de bucho cheio.
Nada no filme é o máximo, nem nada do filme é ruim demais, tudo fica numa média razoável, até o vilão é obviamente vivido pelo sumido John Leguizamo.
Se o diretor tivesse sido um pouco mais ousado e tivesse feito um Papai Noel mais radical ainda, este filme poderia se chamar É Natal, É Natal, Pega no meu… Tá, parei.
Feliz Natal, pra quem é de Natal.
NOTA: