O documentário da Prime Video sobre o rover Opportunity que desbravou Marte vinha sendo incensado por onde passava.
Inclusive tem muita gente boa falando que é um dos filmes que vencerão o Oscar ano que vem com certeza.
Sempre fico com o pé atrás quando o marketing é muito agressivo no pré lançamento de qualquer filme.
Mas Boa Noite Oppy é uma das coisas mais fofas que eu vi esse ano.
O filme é sobre o lançamento e acompanhamento de rovers a Marte, dois robôs que teriam a missão de durante 90 dias, explorarem ao máximo o plante vermelho e mandar imagens o tempo todo para a Nasa.
O que ninguém esperava, nem tinha previsto, era que as condições climáticas radicais e bem adversas de lá trabalhariam a favor das máquinas.
Principalmente de Oppy, o rover Opportunity, que não só durou os 90 dias iniciais como ficou mais 15 anos funcionando a pleno vapor.
Quer dizer, não vapor.
O documentário mostra o quanto a equipe aqui na Terra acabou criando um vínculo bizarro de amor e intimidade com o robô que estava a um plante de distância e o quanto a rotina lá em Marte, que tem horários de dia e noite diferentes dos nossos, acabou afetando a vida de tanta gente.
Uma das coisas mais legais da missão toda, além de obviamente ser imprescindível para o progresso científico todo, eram as músicas usadas para acordar Oppy todos os dias, de B-52’s a Bob Dylan, sempre pertinentes ao que estava acontecendo por lá.
E a cereja do bolo é que o diretor Ryan White foi genial o suficiente para colocar uma atriz do nível de Angela Basset para ser a narradora dos diários de Oppy, a voz do rover, ou melhor, da rover.
E sem spoiler, claro, o final de Boa Noite Oppy é um dos mais emocionantes do ano. Coisa linda.
NOTA: 1/2