A mais nova decepção de 2023 é este draminha besta que prometia e não cumpriu.
Bom, prometer, prometer, pra ser sincero, não prometia muito.
Mas é o novo filme do Dustin Hoffman, que eu amo tanto e da Sissy Spacek.
Quer dizer, prometia, vai.
O que eu gostei da premissa de Sam & Kate é que apesar dos dois monstros sagrados de Hollywood, o filme é na verdade estrelado pelos filhos de amobos.
Jake Hoffman, filho de Dustin, é Sam.
Schuyler Fisk, filha da Sissy, é Kate.
Eles são 2 adultos que se conhecem por acaso e aos poucos, bem aos poucos, vão tentando começar uma relação.
O que eles tem em comum?
Quase nada, além de suas vidas estarem quase que ridiculamente ligadas às vidas de seus pais.
Tina, mãe de Kate, divide seus dias entre ir à igreja, aos encontros das amigas da igreja e não deixar ninguém entrar na sua casa porque ela, que se diz uma colecionadora, é na verdade uma acumuladora.
Bill, pai de Sam, aposentado que não faz nada além de ficar em casa reclamando do filho, um artista que nunca deu certo e que mora com seu pai.
Apesar de todos os pesares a historinha de Sam e Kate seria bonitinha se o casal tivesse uns 15 anos de idade.
A livraria de Kate, os desenhos de Sam, o café do amigo maconheiro (vivido pelo menino do ET Henry Thomas), são temas hipsters demais pra personagens atormentados demais com suas vidas pregressas.
E todas as desculpas e truques do roteiro cheio de furos e esquecimentos faz do filme, como disse lá acima, uma decepçnao.
Como assim de repente o personagem do Dustin some e volta só lá depois quando a gente já tinha até esquecido dele?
Sam & Kate é (mal e porcamente) dirigido por Darren Le Gallo que tem no currículo alguns filmes muito ruins e como destaque ser casado com Amy Adams. Tá, ele também é um artista plástico meio que renomado até.
Mas como diretor, não rolou aqui não.
E que fique claro, a nota foi só porque eu revi Dustin e Sissy, que sempre me fazem bem.
NOTA: