Para tudo. Sério. Parou?
Presta atenção!
O Monastério é um filme maravilhoso polonês de horror que me deixou tremendo de medo.
E se não fosse por mim, ops, provavelmente você nem saberia dessa pequena pérola do mal perdida no catálogo da Netflix.
De nada.
Como diz o título, o filme se passa em um monastério no meio do nada da Polônia lá em 1987 onde um policial disfarçado de padre chega ao lugar esquecido no tempo para investigar mortes de mulheres possuídas pelo demônio que são mandadas por suas família para serem curadas pelos exorcistas.
Como nenhuma delas sai de lá com vida, é bom investigar, certo?
Pelo que vemos no resto do filme, seria melhor ter deixado por isso mesmo.
Este O Monastério, eu tenho certeza, vai ser muito detonado por fã xiita de terrorzinho porcaria que já vem com ideias bestas sobre filmes do mal, principalmente filmes com diabão desgraçado no elenco.
Sabe tipo O Exorcismo de Deus, que eu amei ano passado e o povo detonou?
O filme foi dirigido pelo Bartosz M. Kowalski, polonês que tem a maior cara de menininho loirinho fofinho mas que deve ser um monstro pra fazer uma coisa dessas, ainda mais com um elenco tão bom quanto o que ele arrumou pra esse petardo.
E não, nerdola, O Monastério não é um filme que muda a cinematografia de horror, não é revolucionário nem nada, muito pelo contrário.
Este polonês é até bem caretinha esteticamente falando. E por isso que acabou funcionando mais ainda pra mim.
Pra começar o filme se passa inteiro dentro deste monastério que parece que estava parado no tempo. Se não fosse por um equipamento de vídeo onde os padres/monges gravam as sessões e exorcismo e um outro detalhezinho importante, a gente poderia pensar que o filme se passa na idade média.
E tem outra, O Monastério, nerdola uó, não tem plot twist, é filme de roteiro bom, cheio de surpresas como deve ser um bom horror de exorcismo, virgens endemoniadas, monges desgraçados e o fogo do inferno.
NOTA: 1/2