Margrete – Rainha do Norte é um belo de um épico.
Baseado na história real da Margrete, a tal da Rainha do Norte, uma mulher incrível que pela primeira vez conseguiu unir Suécia, Dinamarca e Noruega, lá em 1400.
Com o nome de Império Nórdico, ela transformou os pequenos e pobres países em nações ricas e prósperas, já que o Império parou de ser atacado pelos alemães, principalmente, o que fazia com que o dinheiro desses países fosse quase todo gasto em guerras.
Por si só isso já seria interessante ser mostrado em um filme mas aqui a parada é maluca.
Margrete – Rainha do Norte é uma mistura de Game Of Thrones com… Branca de Neve.
O filme tem muito da série violentona com muita gente armando pra tudo quanto é lado mas o mais legal é a referência à princesa da Disney.
No meio do nada, no auge da história, quando o filho adotado de Margrete, o rei, vai se casar com uma princesa inglesa, que tem uns 10 anos de idade no máximo (oi GOT) e a cereja do bolo do esquema de Margrete para que seu Império seja invencível mesmo, com a ajuda da gigante Inglaterra, um personagem novo aparece.
Margrete teve um filho que foi morto anos antes porque estava “atrapalhando” o poder da rainha.
Só que como a princesa branca como a neve, ele não morreu, ficou preso por 15 anos e finalmente conseguiu fugir, voltar para casa e clamar por seu lugar como rei.
Quer coisa mais legal que isso?
Imagina a treta que rolou. Aliás, nem imagina, assista neste filme que além de ter um roteiro bom, é muito bem dirigido e o melhor, é estrelado pela grande Trine Dyrholm (a maravilhosa Nico) como Margrete, a rainha. (se Trine Dyrholm vivesse em Hollywood seria tão grande quanto a Meryl, com certeza)
O filme não vai mudar o cinema, nem tem malabarismos bestas mas sim tem uma produção ótima e a diversão é mais que garantida se você curte essa linha medieval violenta, podre, bacana e bem feita.
NOTA: