O ator e comediante B. J. Novak estreia na direção com Vingança, uma pseudo drama que se leva a sério demais e que só por isso já não valeria a pena.
MAs o filme tem coisas interessantes sociologicamente falando, o que é um problema já que o interessante seria o cinematograficamente falando.
O filme conta a história de Ben, um escritor bem hipster de Nova York que fica mendigando jobs em festas descoladas (ui). Jobs esses que são podcasts, já que ele é hipster e isso é o moderno, certo?
Um dia Ben recebe uma ligação do irmão de uma menina com quem ele saía que ela morreu e que como eles eram namorados, a família queria que ele fosse até o Texas falar no funeral de Abilene, que Ben nem lembra quem era, já que ela era só mais uma na agenda do garanhão (ui2, porque ninguém acredita nisso).
Ao invés de mandar a família pastar, lá vai Ben atravessar o país e encontrar a família de alguém que ele não sabe quem é mas que acaba se envolvendo com a história porque enxerga nela uma possibilidade de um podcast.
E lá ele fica e lá a gente cai nessa bobagem que, além de fazer piadas erradas nas horas mais erradas e ser detonado por seus próprios personagens, como o cara da cidade que não sabe nada do interior, o roteirista e diretor Novak não duraria 2 dias criando uma série que fosse nos dias de hoje.
Vingança tem Issa Rae e Ashton Kutcher no elenco em papeis pequenos, amigos íntimos de Novak que usa certinho de sua agenda mas que poderia, por exemplo, ter pego dicas com a amiga Rae de como se escrever um drama engraçado, fazendo bom uso de assuntos tão do dia a dia moderninho, como ele tenta, que vão de drogas, a festas, a selfies e celulares e likes e tudo mais que a gente pode esperar dessa geração sei lá qual.
Chato.
ah, o poster é lindo mas não tem nada a ver com o filme, infelizmente. Aliás, um pega trouxa bem usual nos dias de hoje.
NOTA: