Fui assistir Buzz Lightyear porque não tem como não ir, sendo fã do personagem do Toy Story que sou.
A história do filme é até que interessante: Buzz Lightyear conta a história do personagem que deu origem ao boneco que está no Toy Story.
Bom, né. A partir de então eles poderiam inventar qualquer coisa e criar um universo absolutamente particular para o astronauta mais fortão e mais queixudo da ficção americana.
O problema é que erraram na mão total.
O tal universo criado é totalmente batido, já visto, vivido e já revivido em todo tipo de filme: uma nave espacial da Terra acaba “presa” em um planeta desconhecido por causa da falha de um piloto, Buzz, claro.
E ele não se conforma que muitas vidas estejam nesse lugar contra suas vontades, por uma falha idiota sua, por não aceitar ajuda e querer trabalhar sempre sozinho.
Sim, a tal da moral da história fácil e sem graça é um ponto fundamental em Buzz Lightyear.
As lições de moral não param de aparecer pelo filme. E o que seria importante para uma plateia jovem acaba sendo um problema de roteiro.
Deu vontade de gritar “chega de moralzinha, cacete”, mostra robô explodindo.
E pra piorar tudo, o vilão do filme, porque sempre tem que te um vilão em animação, o cara mal do filme, o podre do filme, é o tipo de personagem que me faz duvidar dos meus próprios instintos de compreensão, porque eu achei que foi a pior escolha possível na história das animações milionárias de Hollywood.
Pra você ter uma ideia de como eu não gostei de Buzz Lightyear, a melhor coisa do filme pra mim foi a dublagem do Marcos Mion. E olha que ele não consegue atingir níveis altos de emoção só com a voz de jeito nenhum.
NOTA: