Eu nem tinha ouvido falar de Interceptor e o filme nem tinha aparecido pra mim como dica pra assistir na Netflix.
Mas outro dia li uma resenha ótima sobre como o filme veio à luz e, idiota que sou, resolvi assistir, mesmo a resenha ter detonado o filme.
Sendo curto e grosso, o filme é um LIXO com todas as maiúsculas, uma vergonha mesmo, com um roteiro horroroso, uma direção que seria melhor se fosse inexistente, mas nas mãos de Matthew Reilly, autor australiano de livros de ação (sim, chamaram um escritor sem experiência alguma pra dirigir um filme).
Você lê esse parágrafo acima e pensa “ah, coisas de Netflix, ainda mais lá da Austrália, vai ver que por lá eles pensam diferente”.
Mas o filme tem um detalhe importante: ele é estrelado pela Elsa Pataky, atriz bem medíocre, esposa do Chris Hemsworth.
Daí você me pergunta: tá,, e daí que ela é casada com o cara?
Daí que o Chris estrelou e produziu Resgate, o lixo da Netflix de 2020 que explodiu nas visualizações a ponto de estarem produzindo uma sequência.
E pior, deu a Hemsworth um poder gigante o suficiente para conseguir produzir esse veículo para a esposa estrelar.
O que ele e nem a Netflix sabiam era que o bonitão não tem o menor faro cinematográfico e que Interceptor, a história de uma militar com o sotaque mais tosco do ano que precisa proteger o mundo de terroristas que pretendem destruir as armas de defesa contra mísseis nucleares, é um lixo.
Eu fiquei assistindo o filme depois dos primeiros 15 minutos horrorosos porque achei, tive a esperança, de que o filme seria na verdade uma sátira a filmes de ação nível Top Secret.
Eu não me conformo que depois da primeira exibição do filme para os executivos não teve um fiodapoota que falou: que bosta, coloca uma trilha de humor, uns barulhos zuando com tudo e vamos lançar uma comédia, porque a tosqueira tá pronta.
NOTA: 0 (sim, zero)