Aaaaaleluia!
Uma comédia romântica hétero boa.
Quem diria.
Só fiz esse início pra repetir o de ontem, quando escrevi que Fire Island era uma comédia romântica boa, finalmente.
Mas serve pra cá também, já que ultimamente parece que o cinema (enquanto entidade) esqueceu como é realizar filmes nesse gênero.
Supereroi (sim, é Super Herói) é um filme italiano que já começa bem: é estrelado pelo meu preferido Alessandro Borghi como o físico Marco e pela ótima Jasmine Trinca como a cartunista Anna.
Ela cria um fumeti, um quadrinho, chamado Supereroi, que conta a história de um casal de super heróis cujo super poder é continuar casado e se amando e se desejando depois de 10 anos juntos.
E o filme de Paolo Genovese nos mostra da melhor forma possível, começo, meio e fim dessa história toda.
Quer dizer, fim porque o filme acaba né.
Marco e Anna são duas personagens tão incríveis, tão cheias de camadas e possibilidades criadas em um roteiro tão bem escrito que pra nossa sorte, é dirigido por um cara que sabe o que está fazendo.
E melhor, a forma como o filme é montado, intercalando passado, presente e futuro, dá um charme maior ao filme, graças de novo à “esperteza” do diretor em usar todos os subterfúgios possíveis para mostrar a passagem de tempo, desde a barba de Marco e o cabelo de Anna aos detalhes dos objetos de onde eles moram e dos objetos de suas casas nos 3 tempos, para que a gente não se perca na narrativa.
NOTA: